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Em dias de chuva, quem já não passou pela situação de chegar em casa depois do trabalho e ver móveis e tapetes molhados por causa de goteiras? Se o telhado não enfrentou uma chuva forte, granizo ou uma ventania, as goteiras podem ser indício de que ele e a calha não estejam recebendo a manutenção adequada.
De acordo com a arquiteta Maria Manoela Parkinson, a limpeza das calhas para retirar folhas e demais resíduos que possam causar o entupimento deve ser feita ao menos uma vez por mês. A arquiteta é proprietária de uma franquia da marca Dr. Faz Tudo, especializada em serviços de manutenção residencial, no Rio de Janeiro, e comenta que o transbordamento das calhas por causa de folhas obstruindo o escoamento da água é a principal causa de problemas em telhados.
Em locais sem muitas árvores esta manutenção pode ser mais espaçada, sendo realizada ao menos uma vez a cada três meses. Limpar a calha não é trabalho que demanda necessariamente a contratação de profissional especializado, em especial quando é possível acessá-la pelo lado externo da casa, sem a necessidade de subir pelo telhado. Segundo Maria Manoela, a troca de telhas, no entanto, é um serviço arriscado e que pode ser melhor executado por uma pessoa que tenha mais habilidade para andar sobre o telhado do que os proprietários. A dica da arquiteta para quem pretende fazer a manutenção sozinho é nunca subir no telhado quando ele estiver molhado e usar madeiras para se andar sobre as telhas.
Goteiras são sempre sinal de que existem telhas rachadas, quebradas ou fora do lugar. Maria Manoela aconselha os proprietários a sempre vistoriar o telhado depois de chuvas fortes, com granizo e ventanias, fatores que costumam danificar as telhas. Ela explica que as telhas cerâmicas francesas são as que mais sofrem com as intemperes pelo fato de seu sistema de encaixe ser o mais frágil.